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Livro: QUEM TEM MEDO DO FEMINISMO NEGRO?



Hey Bloggres!!!

Hoje teremos uma resenha diferente.
É minha primeira resenha sobre um livro fora do campo de fantasia; De uma área social!
confesso que me sinto realmente adulta e culta só de ler esse livro, que foi minha irmã que me deu.
Este livro senti muito mais como uma conversa, para levantar a discussão sobre racismo e machismo. Problemas sociais (e inevitavelmente políticos), que pessoas como meu (mulheres negras), passamos a vida toda.

No inicio da leitura eu não me identifiquei muito, pois sou de uma geração depois da autora e obviamente cada pessoa tem uma vivência de vida, então certas situações que ela passou na infância eu não passei.
O me fez me questionar sobre como o ambiente em que crescemos tanto dentro, como fora de casa influencia muito no modo de me enxergar, assim como acredito que aconteceu com a autora e com todos nós. Mas é algo tão sutil que nem nos damos conta e o livro me fez ver isso também.

O inicio é muito como para contextualizar o livro, que no seu decorrer levanta diversos assuntos que a maioria das pessoas prefere ignorar referente ao racimo e feminismo. São textos, que não posso afirmar ser cronicas - em sua maioria escritas inicialmente no Carta Capital, onde ela trata essas questões com a seriedade que todos deveríamos tratar e não simplesmente dizer que é "vitimismo". O que mais gostei foi que ela o embasamento do livro, nada falado é com base no achismo da autora e sim com fatos históricos, com situações atuais onde o leitor pode ver como tudo está interligado. E que nada do que nós (mulheres negras) falamos é "mimimi" e sim fatos.

Acho o livro uma aula, melhor, um workshop que todos deveriam ler e refletir sobre suas ações, sobre em como podemos tornar nossa sociedade mais igual.
Tanto que não consigo agora destacar um trecho, pois acho ele todo lindo, importante, educativo. E qualquer trecho que destaque aqui não passará o contexto todo do livro.

Outra Resenha: Overdose literária

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Livro: Mister

Oi Pessoal!



Vim fazer a resenha do livro Mister, lançado em julho da autora E.L. James de 50 Tons de Cinza.
Acredito que só de ler esse nome já dá desânimo em boa parte das pessoas, E.L.James e suas polêmicas de escrita e enredo.

O livro conta a história, em primeira pessoa, de Maxim, um inglês lindo e solteiro (leia-se pegador), que faz parte da realeza britânica, e que apesar de nunca ter precisado trabalhar vive da sua arte, DJ, modelo, pianista...Porém com uma recente tragedia na família, vai precisar aprender a lidar com o mundo da Realeza.
E conta, em segunda pessoa a história de Alessia, uma albanesa que chegou de forma ilegal na Inglaterra e vive de faxinas, mas é sinestesia e toca piano lindamente. Com isso ela se dedica à trabalhar na casa de Maxim para ficar perto do piano.
Assim eles se conhecem, e ficam atraídos, porém tanto as pessoas que trouxeram ela e seu "noivo" machista da Albânia estão procurando por ela e a trama do livro percorre esse caminho.
Assim vamos conhecendo um pouco dos costumes da Albânia e deveras da realeza.

Neste novo romance, não temos muita coisa diferente do seu estilo. A leitura irá remeter à 50 tons pra quem leu. Como li e gostei da outra trilogia e também gostei desse novo livro, pois ele me fez sentir algo que só romances tem e eu amo. Deu aquele calorzinhono coração, sabe? De quem queria, ou vive um amor na vida real? 
Enfim... temos bastante cenas clichês, que é padrão de romances. 

Contudo há seus problemas. 
Estamos numa era de empoderamento feminino, de luta pela igualdade em todos os sentidos... e nesse romance vemos mais uma vez o cara tendo de salvar a mocinha; vemos a menina pobre que se apaixona pelo cara rico, que compra tudo pra ela, que tem tudo "por que pode". Acredito que a autora poderia fugir um pouco dessa narrativa bem similar à trilogia que lhe deu fama. Contudo Maxim é muito mais maduro que Grey, um cara que qualquer uma gostaria de ter.

Ainda não sei se gostei ou não do livro, no começo achei um pouco arrastado e mais pro fim bem corrido deixando em aberto se haverá uma sequencia ou não. Pois, não sabemos se Alessia vai investir na musica, algo posto bem em evidencia durante a história e nem se ela e Maxim vão de fato ficar juntos devido ao titulo de conde, outro ponto bem salientado. 
Portando acho a leitura válida, recreativa. Entretenimento é isso.

Outras resenhas:

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Livro: Te devo uma



Adoro os Livros da Kinsella, já li vários dos livros dela e amo a forma de de escrever e nos surpreender sempre.
Te devo uma foi lançado em agosto de 2019 e fala sobre como enxergamos o amor incondicional de família. E no caso da nossa protagonista Fixie Farr, em como isso pode nos deixar submisso e acabar nos prejudicando.

Tudo começa quando Fixie vê seu negócio dos sonhos ir por água a baixo e com isso ela concentra todas as suas energias no negócio da família, onde ela e sua mãe tocam no dia a dia com maior amor e cuidado, porém seus irmão não são tão empenhados assim e discordam de bastante coisa em prol de querer aparentar um status para as pessoas. Seu irmão ama se gabar pelo sucesso profissional, e a irmã só pensa no próprio umbigo. Portanto conseguimos perceber que Fixie se sente inferior em relação à sua família.

Fixie, que tem um TOC de querer arrumar tudo e acaba conhecendo Seb e numa situação inusitada, onde ele se sente grato por ela e a partir disso eles começam a ficar devendo favores um para o outro ao longo da história. Contudo a vida dela começa a mudar quando, devido a uma emergência familiar, ela e os irmãos precisam cuidar dos negócios da família  e o cara que ela acredita ser o homem da vida dela reaparece precisando de ajuda.

Com isso vemos a personagem tendo de aprender a lidar com diversos problemas, principalmente por não ter confiança em si própria, que ela vai ganhando ao passar da história.

É muito fácil se identificar com Fixie, pois às vezes acreditamos que sempre colocar o outro em primeiro lugar é estar fazendo o melhor pra pessoa. A história de Fixie nos faz pensar até onde devemos fazer isso, e se isso é o melhor pra todo mundo.

Outro ponto que ficou bem nítido foi que as vezes as pessoas ao nosso redor nos "desmerecem" tanto que acabamos acreditando. Fixie nos faz perceber que nós mesmo devemos saber nosso valor, e nunca duvidar que somos capazes de fazer algo que queremos. Mesmo que duvidem da nossa capacidade, nós devemos tentar sempre. Até por que estamos aqui pra isso.


Outras resenhas:
* Everything but the book
* Cris Matthiesen
* Tudo que motiva


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