Devo dizer que este livro me surpreendeu ( o que pode ser um trocadilho pra quem ler o livro).
Acho que por estar num momento “desiludido” esse livro me atraiu pelo título, e acho que quase inventei uma história na minha cabeça sobre o livro, que conta a história de Sylvie com seu marido Dan, e com isso achei que em algum momento eles iam se separar e ela contaria uma história divertida e inspiradora de superação, por que era disso que eu acho que preciso.
Porém o livro começa com o casal jovem de 30 e poucos anos, super sincronizado, perfeitos e completos até que eles vão ao medico, no dia do aniversário de casamento. E no consultório o médico diz que eles viveram por mais 68 anos.
Com isso eles inicialmente se sente um pouco assustados por terem esse tempo todo e isso faz com que eles queiram dar um jeito de preencher esse tempo que viverão e juntos, com isso eles começam a ter uma série de ideias para que o casamento não caia na rotina, porém a partir dessas ideias acontecem alguns contratempos e Sylvie se vê tendo de lidar com muitas situações adversas em várias áreas de sua vida. com risco de perder o emprego, o relacionamento não está mais tão estável como ela acreditava e ainda precisando superar a morte repentina do pai super-herói que ela tinha.
Com isso ela se vê obrigada a sair de sua zona de conforto e dar um jeito de consertar tudo. Porém é aquele ditado né: "as vezes para arrumar tudo é preciso fazer uma bagunça antes", com essa nova atitude Sylvie descobre que as pessoas não são exatamente como ela acreditava fortemente saber como eram.
Achei o Livro uma leitura um pouco cansativa, porem acredito que isso seja pelo fato de mostrar o cotidiano de uma pessoa, e todas as suas questões e reflexões.
Assim que terminei de ler os agradecimento(leio sempre os agradecimentos, acho que é ali que o autor mostra o que queria passar com o livro, o que o livro "fez" com o autor, faz sentido?) fiquei com aquela sensação de "entendi tudo". o Titulo, a narrativa...
É um livro bem reflexivo, sobre como tudo pode mudar de uma forma inesperada, em como a ente sempre acha que conhece alguém muito bem e de verdade mesmo, não (é difícil alguém conhecer por completo a si próprio).
Mas acho que fala principalmente sobre o tempo, todos estamos sempre tão preocupados com o tempo que temos de vida. Que as vezes nos esquecemos que o principal é aproveitar o agora, e aproveitar as vezes significa ficar sentado em silencio olhando o por do sol na praia, aproveitar é sentir. Estamos sempre querendo conquistar tudo nesse tempo, sempre querendo prever algo impremeditavel.
Também achei que retrata muito bem a forma como mantemos nossas relações. As pessoas não conversam, não querem ver a verdade, e temos medo de uma conversa franca.
E amamos viver na "bolha de verdade" que construimos.
Outras resenhas:
O que tem na nossa estante
Meu vicio em livros
Livro: Mas tem mesmo que ser pra sempre?
Você
dezembro 11, 2018
Você
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