Detalhes nosso de cada dia

Então, vamos conversar mais um pouquinho?

Esses dias estou me sentindo uma ilha, me sentindo isolada emocionamente das pessoas. e sem saber como fazer o link de novo.
Ao memso tempo que tenho gostado de estar só comigo mesma. já falei que minha mãe costumava dizer que eu ia morrer sozinha e antes isso me afligia?
Então, antes me sentia aflita com isso, e me sentia mal quando ficava sozinha, mas no ultimo ano precebi que eu gosto da minha cia, que gosto de estar comigo mesma.

O ruim é tem épocas que parece que eu perco o jeito com as outras pessoas, como agora.
Só que dessa vez tenho sentido falta de pessoas no meu dia à dia, por todos os meus amigos um dia fizeram parte do meu cotidiano em algum momento da minha vida até aqui, seja brincando na rua, durante à infancia, seja indo para escola e estudando, na faculdade, na pós, seja no trabalho...
Essas pessoas estavam comigo quando eu queria contar o que aconteceu entre mim e o crush no dia, estavam comigo, quando estava trsite por que minha mãe bringou comigo e eu queria desabafar,
estavam comigo quando algo inusitado aconteceu na condução e eu tinha p/ quem contar. contar que me senti satisfeita no final do dia de trabalho, pois foi um dia muito produtivo....
estavam comigo nesses detalhes de cada dia sabe!? aquelas coisas banais que acontecem, mas que você só divide com quem está ali no seu dia à dia.
E hoje em dia não tenho ninguém que se importe nesse nível, e isso tem me deixado um pouco desanimada. e me sentindo como se não tivesse amigos.E esse tipo de solidão que não me agrada. Claro que falo com meus amigos por todos os aplicativos e redes que hoje em dia nos "ajudam" a diminuir a distância, mas para mim nunca foi a mesma coisa.
Sou do tipo de pessoa que gosta do olho no olho e ver as expressões, de abraçar (ok, não saio abraçando todo mundo por aí, mas se ninguém achasse estranho eu abraçaria).
Gosto de ter a atenção da pessoa só para mim e de dar a minha só para ela, não é assim que nos ligamos emocionalmente com alguém?

Duda.

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Você

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20 de Novembro - Consciência Negra

Hey Bloggers!!!

Hoje é dia da consciência negra, e já comentei neste post (digno dos meus maiores acessos) sobre como me sinto na atual sociedade onde estamos caminhando para uma igualdade (todas elas, sexual, religiosa, racial de gênero). E isso é ótimo, é importantíssimo, hoje é um dia importante*!
Pois abre nossos olhos para muita coisa que vemos e vivemos e não nos damos conta.

(*Links sobre o dia da consciência negra: Link1 link2)

Não vou me alongar muito, pois a maior parte das coisas que tinha para dizer já foi dito no outro post. Mas quero deixar registrado aqui o quão feliz sou pelas pessoas que me cercam, pelo respeito que me tratam e pelo apoio que me dão (sendo negras ou não). Pois muitas vezes, quando você compartilha algo sobre esse tema, tem pessoas que se sentem ofendidas, nós que compartilhamos ou fazemos conteúdo sobre racismo, não estamos chamando ninguém especificamente de racista, estamos apenas sinalizando coisas que as pessoas fazem e não percebem, estamos apenas abrindo os olhos de todos, apenas queremos ser tratados de igual para igual.

Ultimamente tenho visto, procurado, seguido e compartilhado muita coisa desse universo à qual eu pertenço.

Como por exemplo o Canal no YouTube da Gabi, que fala sobre nós.

Neste video ela fala das coisas que passamos até chegar o ponto de "reclamar" e sermos ridicularizados por isso.

Vi essa semana também um texto muitíssimo interessante da imagem que o Brasil passa em relação ao racismo versus como é nossa realidade. Fazendo referencia ao nosso sistema de cotas que não tem nenhuma fiscalização pois qualquer pessoa que se declara negra pode concorrer as vagas e isso é um tema muito polêmico, e acho que o Fleury vindo do Togo explicou muito bem em seu blog há alguns meses como é nosso sentimento.

"É importante ressaltar que tendo uma gota de sangue preto na árvore genealógica não faz a pessoa ser negro, senão seria como se a gente partisse da lógica que o sangue negro fosse sujo. ( referência a” one-drop role” regra de uma gota” lei racista utilizada ainda hoje por alguns americanos). Eu sou um exemplo, meu sobrenome é Johnson, porque sou descendente distante de um inglês branco, e isso faz de mim um branco?! Repense. Quem sofre racismo nas ruas é o negro, quem sempre é o primeiro suspeito de roubo é o negro, não é você que se autodeclarou sem ter nem o fenótipo da raça negra, e que acha o lábio grosso feio."

Para encerrar o post, compartilho com vocês o video épico e emocionante de Viola Davis que arrebatou o mundo em How To Get Away With Murder, como Analise, em seu primeiro prêmio de melhor atriz em Série de Drama:

Emi R.

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Le'ts talk?

Hey bloggers!
Tudo tranquilo por aí? Por aqui está ficando...
Vamos conversar? O bom de blog é isso.
Então, vou fingir um pouquinho que estou no meu blog/diário e contar como ando me sentindo ultimamente.

Tem um tempo que postei aqui que estava me sentindo perdida, que não sabia o que queira...
Então, isso foi mudando durante esses dias (ou um meses) ao mesmo tempo que achei que estava apaixonada. Será que isso tem correlação?
A partir das certezas que tenho do que não quero ser, fui descobrindo que não seria eu se não falasse tudo que acho certo, faz parte de mim dizer o que me incomoda, e principalmente, ser sincera ao dizer é não ter medo do julgamento alheio.
Sempre falei tudo que tinha para dizer, mas em algum momento não sabia mais usar as palavras para dizer o que era precioso e isso é o que estava me deixando com a sensação de não ser eu mesma, de estar perdida.
Um problema no trabalho me fez fazer as pazes com as palavras e agora eu falo tudo.
Tudo, menosdizer para o cara que eu gosto que eu gosto dele.
Tudo, menos que minha cabeça formiga toda vez que penso em dizer isso, pois seria brega.
Tudo, menos que já pensei: " que bom que tudo deu errado até aqui ".
E então chegamos num paradoxo, porque ultimamente tenho me sentido tão segura.
Tão certa do que quero.
Tão orgulhosa de tudo que fiz até aqui. Tenho até dado conselhos, tenho usado frases filosóficas.
Tenho estado mais animada, mais viva.
Parece que minha "vida amorosa" é algo à parte do resto da minha vida, e acho que não devia ser.

Qualquer coisa que eu sonhe na vida, vou atrás e luto até conseguir, menos de um cara.
Qualquer mínima possibilidade de problema, desisto, e sofro por ter que desistir, porque sei que não irei me esforçar, meio que parece que estou esperando um milagre(que sei que não acontecerá), só que não sei o que fazer para mudar, então continuo no meu martírio particular.
Não sei também porque sou assim, as vezes penso que ouvi demais que ser independente ($) é melhor que ser pobre e solteira, por ter ouvido que não se troca amigos ou família por alguém que pode não dar certo, que é melhor sofrer em Paris que aqui. Acho que levei tudo isso muito ao pé da letra e aí sempre acabo priorizando todas as outras coisas.

O estranho é que sinto que dessa vez é diferente. Da ultima vez, eu tinha plena convicção de que ele não gostava de mim, e até certo ponto estava OK. Quando deixou de estar, pulei fora. Agora, não às vezes acho que tenho chances, ou dessa vez estou me iludindo mais que todas as outras.

Encontrar as palavras é bom, mas ter coragem para dizê-las é mais importante ainda.

Duda.

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